quinta-feira, 9 de junho de 2011

HÁ 365 DIAS...

... acordei ás 5h da manhã com cólicas. Passava e voltava. Fiquei até as 7h tentando dormir, até ligar pro médico. Remédio nenhum fez efeito, e já passavam das 9h quando saí com a sogra pro hospital. Lá, fui examinada e atestada: “Você está em trabalho de parto”, “É hoje!?”, “É!”.

No auge da dor, por volta do meio dia, amigas do trabalho ligaram com saudade da minha companhia no almoço. Souberam da novidade em primeiríssima mão: “estou no hospital, é hoje!”.

Todos aqueles procedimentos pré-parto, e a dor vindo e indo. Alice ia nascer! Como seria ela?

Foram várias horas na sala de pré-parto, com aquele aventalzinho aberto atrás. Meio vergonha... Eu estava cheia de troços presos em mim. Quando o Lelê apareceu vestido de médico demorei a reconhecer, até encarar aquele olhar, que só ele tem. Me apaixonei de novo e fiquei feliz de estar ali com ele. Feliz dele estar ali comigo.

Tinha a Ana Paula vestida de médica. Fernandinha vestida de médica. Dani Gold vestido de médico. Todos de touquinhas. Quantos amigos! Que privilégio!

De hora em hora eu era examinada, e acabei me convencendo de que não valia mais a pena esperar a dilatação... já tinha se passado muito tempo. 

Na sala de cirurgia, me senti bem tranquila. Lembro da sensação esquisita de não mexer o corpo, do cuidado que a anestesista teve em me dizer o tempo todo que tudo estava indo bem. De repente senti meu corpo sacudir. Percebi que era o momento. Meio sonada, forçava a atenção, mas não sabia exatamente o que ia acontecer, até que ... o choro! Meu Deus! Aquele chorinho, baixinho, lá na esquerda... Nenhum choro de bebê nunca me disse nada! Mas aquele choro era pra mim, estava falando comigo! Agora era real, Alice era de verdade.

Nossa primeira noite juntos... era muita coisa ao mesmo tempo - segurar ela no colo; apoiá-la pra mamar, cheguei a ficar com os braços e a nuca doloridos de não me mexer. Nosso momento 'enfim sós' durou a madrugada inteira, ficamos direto praticamente sem dormir, os três. Eu e Lelê não conseguíamos parar de olhar pr'aquela bonequinha que se mexia, emitia sons mínimos, abria a boca, piscava os olhos e alimentava nossa ansiedade por conhecê-la. 


1 ano depois, Alice está cada vez mais linda e nós cada vez mais apaixonados. Acho que o mundo fica melhor quando a gente ama. Nós então estamos plantando um mundo muito melhor :) FELIZ ANIVERSÁRIO, ALICE. 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A NOITE EM QUE TUDO ACONTECEU

Na mesma noite em que nos aventuramos a sair pra jantar pela 2a vez desde que a Alice nasceu (na 1a eu ainda estava de licença), fomos parar no Copa Dor de madrugada e terminamos a manhã na pediatra.

A profusão de sentimentos e emoções que essas 18 horas me provocaram foi gigantesca. Haja paciência pra tanta DR... Acho que passei o resto do dia meio muda. Se falasse mais, chorava.
---//---
Eram 17h quando o Lelê ligou pra falar do convite que recebemos para o Sushi Leblon. Prometia ser rápido e interessante, boa companhia, bom programa. Eu já ia engrenar meu discurso de que não dá, estava muito em cima, não tinha com quem deixar a Alice... mas já tinha feito isso outras 2 ou 3 vezes antes. Consegui perceber a tempo que tinha que tentar dar uma chance pro programa. Tia Keka e as primas se amarraram na ideia de cuidar da Alice enquanto saíamos e foi o que fizemos.

Então, percebi uma outra coisa mais importante. Percebi que não é que eu não consigo sair ou fazer outras coisas; no fundo, eu não quero. Nunca tento esquema nenhum, assumo que não dá e pronto. Rebato qualquer proposta e ainda reclamo que não tenho tempo pra nada.

Que bom que fomos. O jantar estava uma delícia, o papo também, tomei uns saquezinhos pra relaxar... foi ótimo mesmo. Mas respirei aliviada quando pedimos a conta. Não via a hora de pegar a Alice de volta. Que sensação mais doida... por que isso?

Deu tudo certo, ela ficou bem, brincou a beça com as primas e quando cansou pediu pra dormir. Pegamos ela por volta da meia noite dormindo profundamente. Mas quando chegamos em casa, Alice acordou com uma espécie de “tosse de cachorro”. A pediatra orientou que aquilo era uma laringite e que se ela estivesse com dificuldade de respirar devíamos levá-la à emergência e que de qualquer forma queria vê-la pela manhã no consultório. Alice dormiu e acordou umas 2 vezes, até decidirmos seguir pra emergência. Na emergência, ela foi medicada, fez uns 40 min de nebulização e fomos liberados.

Quando enfim dormimos, eram quase 5h da manhã, estávamos exaustos e eu ainda tinha saquê na cabeça. ui. As 7h comecei a me arrumar e arrumar a Alice para irmos à pediatra. Enquanto ia ao banheiro, pedi ‘Lelê, olha ela mamando aí na cama. Vou ao banheiro’. Só ouvi o barulho – Póh!! Quando olhei, Alice estatelada de costas no chão chorando. Gritei muito! “P... presta atenção!!!”


Enfim, passou tudo e tudo ficou bem. Do susto geral ficaram várias lições. Uma, é que é possível arrumar meios para sairmos sozinhos e é importante fazer isso. É bom pra todo mundo! A outra é que os eventos não tiveram relação. Não foi o fato de termos deixado ela dormir fora de casa que provocou a laringite. Mas, ô coincidência desgraçada, eu no maior esforço de deixar ela com alguém e ela fica doente... Mas é isso! Com o tempo novas situações vão se apresentando e novos entendimentos vão sendo construídos. O importante é estar atenta e pronta pra mudar. Pronta pra mudar!

sábado, 14 de maio de 2011

ENGATINHANDO


O tempo passa rápido, daqui há pouco Alice faz 1 ano e o ritmo de coisas novas que ela aprende ou gosta é intenso, todo dia é uma oportunidade de ampliar o repertório de habilidades.

Tem mais de um mês que Alice aprendeu a se arrastar pelo chão. Nesse ponto as aulinhas de psicomotricidade ajudaram demais, a cada aula ela volta com uma habilidade nova ou melhor desenvolvida. E assim, aos pouquinhos, ela foi aprendendo a erguer o bumbum enquanto se arrasta e a usar as duas pernas pra se impulsionar. Há duas semanas ela conseguiu juntar todos os pedacinhos de movimento e começou a engatinhar!

Agora Alice está percebendo que pode se virar sozinha, fica um pouco mais ‘independente’. Sentada no tapetinho, se põe a engatinhar até um brinquedo, senta na frente dele pra brincar, depois se direciona para o sofá, se puxa pra ficar em pé, vai andando apoiada até alcançar o controle remoto, pega o controle e senta no chão. Larga o controle e vai engatinhando na direção de uma formiga. Senta porque achou outra coisa no meio do caminho... E lá vai ela. 

A parte boa dessa fase é que como ela ainda não anda, eu ainda controlo aonde ela circula e consigo deixar ela num canto pra fazer minhas coisas (tomar banho, por exemplo).  Por outro lado, me toquei que estou atrasada pra colocar grades nas escadas. Tenho que resolver isso logo! Antes dela começar a andar sozinha. 

FRIO


Há muito tempo ouvi uma frase que de cara fez sentido muito antes da Alice nascer. “Casaco é aquilo que a gente veste quando a nossa mãe sente frio”.

Hoje vejo isso o tempo todo! Eu e Alice temos temperaturas realmente diferentes.

Na 6a feira, o dia foi inteiro de chuva, nem fomos à natação, estava friozinho, muito úmido, até gostoso – pra referência, estamos falando de 18o C a 20o C. À noite coloquei a Alice pra dormir com calça e manguinha comprida.

Tadinha! O quarto fechado já estava meio abafado. Antes de dormir, Alice tomou um banho quentinho. Quando acabou de mamar, a bichinha transpirava!!!! Resolvi deixar assim; apostei que ao longo da noite a temperatura ia cair mais e ela estaria agasalhada.

De manhã, quando fui pegar a Alice, ela tinha tirado a calça! Perninhas frias, mas bem. Eu nunca ia ficar de pernas fora do lençol. Temos temperaturas realmente diferentes.

domingo, 1 de maio de 2011

DENTINHOS A MOSTRA :)

Demorou. Alice já tem 10 meses, as gengivas estão inchadas há umas quatro semanas. Enfim, o branquinho saiu! 


Alice agora cultiva um sorriso ainda mais lindo com predacinhos de dentinhos em cima e embaixo, e experimenta morder tudo, coisas, comidas, pessoas :) Delícia!

COISINHAS QUE ELA GOSTA

É tão bonitinho perceber as preferências da Alice.

Alice adora manga e adora suquinho de laranja lima, estala a língua quando come. Alice adora comer de modo geral e está sempre disposta a provar as comidinhas. Durante as refeições, fica balançando as pernocas. Quando para de balançar, é sinal de que está satisfeita e se deixa interessar por outras coisas a sua volta.

Atualmente ela adora brincar de colocar e tirar. A caixa de saches de adoçante, ela adora tirar os saquinhos e colocar de volta. Adora qualquer caixa de onde possa colocar e tirar coisas. Gosta muito mais de brincar com o que não é brinquedo: controle remoto, celular, tupperware, sapato, cinto, porta copo. Papel! Adora papel! Sempre puxa um pra si e já peguei vários no cocô.

Alice adora conversa, seja com ela ou ao redor dela. Rodinha de pessoas batendo papo é o que há! E é impressionante como ela entende quando estamos falando dela! Ela ri, se agita, como querendo mostrar que está ali.

Mas a preferência mais gostosa dela, haha, é a mamãe! J Mesmo falando papai antes de falar mamãe, é pra mim que a maior parte dos sorrisos se direcionam(e são vários). Costumo dizer que mãe atrapalha, porque desvia o foco da criança. E eu atrapalho muito JJ.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PARAMOS DE MAMAR

A amamentação acabou. Alice, snif!, não mama mais no peito.


Ela estava mamando 1 vez por dia só. De manhã. E não estava sustentando mesmo, não devia estar saindo nada. Por isso ela mamava com tanta força, por isso me machucava tanto. Por isso ela estava tão comilona e tão faminta. Na 6a feira passada, antes de irmos à pediatra - que então me orientou a dar o complemento ao invés do peito - a frutinha da manhã da Alice foi de 3 bananas. Três bananas!! Até pra um adulto 3 bananas é demais. E ela comeu pedindo mais, está batendo pratos enormes, mas engordando muito pouquinho.

Tristinha, parei. Dei o mamá derradeiro na 6a feira mesmo antes dela dormir, só pra eu curtir, e pronto. Fim. 


Mas tranqüilo. Alice está super bem tomando a fórmula, se adaptando bonitinha à vida sem o peito. Está dormindo melhor, mais rápido, está, sem dúvida, mais saciada. Eu é que ainda estou me acostumando. Sem dar de mamar, posso beber, posso exagerar no doce,  posso não beber água, posso ficar sem comer, posso fumar... nem fumo. Estou meio melancólica, olho os copos de chopp por aí e percebo que perdi minha orgulhosa e deliciosa desculpa de não posso porque estou amamentando. Não estou mais. Deixei de ser especial, voltei a ser qualquer uma... só que enrolada, ocupada e cansada. 


É muito doido, porque desde que engravidei não posso um monte de coisa e agora não tenho mais restrições. Tudo o que eu quiser ou não é exclusivamente por mim.


Estou olhando o lado bom. É uma nova fase, em que ela começa a ficar mais independente de mim; a partir de agora qualquer um pode cuidar dela. O Lelê pode dar leite quando ela acorda de manhã e também pode sozinho colocar ela pra dormir. As vovós também podem. E as titias também. E essa independência deve se refletir no comportamento dela de alguma forma, vamos aguardar. Bem, por ora ainda sou eu mesmo, eu que faço o leitinho de noite e de manhã, eu que acordo e ponho ela pra dormir. Leva um tempo pra nos habituarmos; todos nós. 

Acho que esse é o primeiro grande ‘corte do cordão’... mas estamos muito, muito bem.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

A GABI ESTÁ VOLTANDO

A Gabi está voltando de licença... passa rápido...
Fiquei lembrando desse momento antes da volta. A rotina de amamentar já está super estabelecida, organizada, é tão gostoso... Eu pegava a Alice pra mamar e ela parecia já saber. No que eu ia posicionando ela, ela já ia abrindo a boquinha, já buscava o peito, e TUF! grudava como um ímã. Gostosa! Toda quentinha, toda gorduchinha, toda encaixadinha, toda dentro do meu colo, cabecinha redondinha e cabelo ralinho.
Agora, Alice já come comidinha de verdade, mastiga, toma leite no copinho sozinha, a cabecinha está cheia de cabelo, as bochechas mais discretas, quando está no meu colo em posição de ninar, as pernas sobram pra fora do meu corpo de tão grande que ela já está.
Está crescendo a minha pequena. E é cheia de interjeições. Faz “Uh!?” e abre as mãozinhas como quem questiona. Faz “Tá-dá!” batendo as mãos nas pernas como quem argumenta. Faz “Tá tá tááá!” abrindo os braços como quem chama. Faz “Tah tah tah” em tom de cochicho como quem fala consigo mesmo ao se concentrar pra uma atividade difícil: andar se apoiando no sofá.
E assim, Alice vai virando menininha e deixando de ser minha baby girl.
E eu começo a me preparar pros 2 grandes próximos momentos. Um mais pontual: o 1º aniversário!!! Ai que alegria! Que felicidade!! E outro mais permanente: a escolinha. Ai que fofo!!
Quando a babá entrar de licença, lá pra agosto/setembro, muito provavelmente a creche será minha alternativa. E aí é um novo momento, né. Outros focos, outras histórias, outros cuidados, outras atenções.
Em paralelo, como as escolas boas na zona sul do Rio num preço alto-acessível são poucas e têm fila de espera, já estou buscando a fila da minha principal escolha que é a Sá Pereira – que é onde estudam as primas, que desenvolve um trabalho bacana com as crianças e é pertinho de casa. Esta então, será realmente uma nova etapa no desenvolvimento da Alice e da mamãe aqui também. A previsão mínima para este passo é pro 2º semestre do ano que vem e máxima pra início de 2013. Parece longe né. Mas passa muito rápido, é o mesmo tempo que já passou desde que eu engravidei.
E aí, sabe o que me bate?
...
E o próximo!?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

ELA ENTENDE

Alice é super comilona. Hoje, no café da manhã, quando acabou o mamão inteiro que comeu e viu que não tinha mais, Alice se jogou pra trás chorando muito cheia de lágrimas. Parou quando viu a babá pegar mais meio mamão pra amassar. Virou-se pra mim sorrindo e voltou a atenção pro mamão. Acho que queria garantir que seria mesmo pra ela. Quando acabou, se jogou pra trás chorando de novo. Ofereci água e ela virou o rosto, chorando alto e apertando os olhinhos (fofa que não faz ideia).

Em tom calmo, falei “Filha”. Ela continuava a chorar. “Olha só. Ouve a mamãe.” O choro ficou mais baixo. “Eu sei que você gosta...”. Ainda chorava mas foi dando a oportunidade “Eu sei que você gosta de brincar de comer” Eu fazia carinho na perninha dela. “Mas agora a gente vai brincar de outra coisa. Depois você come de novo, tá bom.” Abriu um sorrisão. A babá levou o prato embora e ela se distraiu com outra coisa.

Pronto. Simples assim.

É realmente importante conversar com o bebê. A capacidade de compreensão dele está sendo formada a todo momento, não dá pra agir como se fosse um boneco inerte. Ela pode e certamente não compreende ainda as palavras, mas está armazenando todo aquele conjunto de informações: o prato vazio, a conversa, a calma, o carinho na perna, a entonação da voz, as sensações (de fome, de saciedade, o gosto da comida na boca, alguma sede), tudo isso junto é informação. 

Converso muito com a Alice, desde sempre. No início era mais porque era mais interessante ficar falando do que ficar muda, mas aos poucos fui percebendo que ela reagia ao que eu falava. E então me acostumei. E é muito legal perceber a cognição dela se formando. Se eu pergunto "Cadê o papai?" ela olha pro papai. Se ela joga algo no chão, olha pra mim esperando alguma reação e abre os braços falando "Ih!". Se proponho "Vamos tomar banho?" ela se sacode toda!  

E assim Alice vai crescendo. Lindinha está deixando de ser bebê e virando menininha. 

terça-feira, 12 de abril de 2011

COISINHAS


Alice linda aprendeu a mandar beijinho!! Não me agüento! Começou saboreando a comida e estalava a boca, como quem diz Hmmm. A gente começou a responder com beijinho. Foi um sucesso, agora fica fazendo esse charme. Todo mundo se derrete. Papai então...

Alice quer andar. Engatinhar é chato, ela se arrasta no chão, mas não tem paciência. O que estimula ela a se arrastar é chegar em alguém que segure ela pra andar. Fofa! Haja coluna.

Alice aprendeu a fazer careta. Imagina essa coisa mais linda do mundo fazendo careta... é demais! Ela aperta os olhinhos e mostra as gengivas. Fofa, fofa.

Aliás, os dentinhos estão apontando. Os 2 de cima e os 2 de baixo já estão marcados na gengiva, é questão de dias pra romper. Tão lindinho. Sorte que nao tem causado nenhuma irritação ou febrinha nela. Baba mais, mas nem tanto também.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

DORMINDO SEM MAMAR

Desde a semana passada, tenho conseguido colocar Alice pra dormir sem ser no peito.  Até então Alice mamava uma vez de manhã, ao acordar, e uma à noite, pra dormir. Mas um dia fiz diferente. O principal motivo é que a Alice tem mamado com tanta força que meu peito está ficando muito machucado, dói demais. Não tem Lansinoh que dê jeito. Foi por isso que na semana passada fui enrolando a mamada da noite. Primeiro, mais cedo, dei um pedacinho de pão pra ela brincar, depois ofereci água. Dei o banho de antes de dormir, e ao invés de dar o peito, decidi esperar ela ficar mais cansada, pra ver se ela dormia mais rápido e mamava menos, pra assim doer menos. Coloquei ela em pé no berço, meia-luz, musiquinha, li historinha. Quando ela começou a reclamar, peguei no colo, ía dar o peito mas ofereci a chupeta. Ela aceitou. Tirava e botava na boca, brincando, mas com a cabeça recostadinha em mim (delícia, aliás). Foi relaxando, jogou a chupeta no chão, parou os movimentos, dormiu...

Desde então faço assim. Um pãozinho por volta das 20h, um banho rápido umas 21h e hora de dormir. Pijaminha, quarto em meia-luz, música calminha, em pé no berço, chupetinha, historinha, até ela reclamar. Dai é só embalar no colo   – normalmente com a chupeta – e em poucos minutos ela adormece; só acorda no dia seguinte. 


To achando bom isso. A rotina de dormir está mais tranquila, está mais gostosa, ficamos as duas juntas quase 'conversando'.  Mó conexão gostosa, mesmo sem o peito, mas a real é que estou começando a desmamar... snif. 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

SAIR PRA TRABALHAR

Há 2 semanas que Alice chora todo dia de manhã quando saio pra trabalhar. É tão ruim... Saio choramingando todo dia também....

Todo dia de manhã ela se agarra comigo, só quer a mim, só quer meu colo. É como se o meu colo pudesse garantir que a mamãe não vai "sumir". E ela fica tão, tão gostosinha. Abraço muito, beijo muito, cheiro muito. E ela me beija de volta. Hoje ganhei um beijo de língua! Fofa! Mas quando a babá vem se aproximando ela já se joga pra trás, a babá pega ela toda torta e reclamando, olha pra mim fazendo beicinho e começa a chorar.

Saio de casa todo dia com a cena dela chorando de beicinho, apertando os olhinhos com lágrimas no rosto, me vendo fechar a porta de casa. Bato a porta e ainda ouço o choro dela. Sei que em poucos minutos ela fica bem, mas ir embora com ela chorando é horrível, não consigo evitar as lágrimas, a vontade que dá é de voltar e agarrar aquela coisa gostosa!!

Em dia de natação costuma ser melhor... mas ainda assim, quando me afasto pra babá dar o banho saindo da piscina, ela abre o berreiro, se jogando pra trás (agora ela faz isso toda vez que está contrariada). Tenho que sair logo da vista dela porque senão o escândalo fica constrangedor. Quando volto do banheiro pronta pro trabalho ela já está ótima e fica toda feliz em me ver. Dali ela vai no carrinho comigo até o metrô e segue com a babá pra casa, como está passeando, fica na boa. Nos dias de psicomotricidade (sim! Alice faz isso) depois da natação, na academia mesmo, Alice de novo chora se jogando pra trás quando a babá vai pegar, mas rapidamente o caminho até a sala atrai a atenção e ela fica bem.

Fico vendo ela se deixando entreter pelo que aparece no caminho. E então ir embora é muito mais tranquilo, em poucos segundos ela está sorrindo novamente, toda encantadora. A vontade que dá é de ser invisível e ficar ali assisitindo ela brincar.

É... a verdade é que, 5 meses depois de ter voltado a trabalhar, rindo ou chorando, a vontade que dá mesmo, é de não ter que sair pra trabalhar...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

AS PRIMAS


Desde que a Alice nasceu as primas estão enlouquecidas com a novidade. Querem sempre a Alice, querem estar com ela, quer visitar ela, pegar no colo, fazer carinho, trocar fralda, dar banho, brincar, dar comidinha; disputam tempo e prioridade com ela. Aliás, disputam com todo mundo, inclusive comigo, rsrs. São umas fofas e reagem, cada uma a seu modo e a seu tamanho, à ansiedade de se relacionar com a Alice e à nova experiência de amor que estão vivendo.

O resultado é delicioso, e preciso registrar e compartilhar as pérolas que saem. Confesso que as da Cacau as melhores. A Tatá, por sua vez, tem um ar mais maduro e procura me ajudar e conversar comigo sobre os cuidados com a Alice. É demais!  

A primeira pérola veio da Cacau em forma de segredo, a Alice devia ter uns 40 dias: “– Eu gosto mais da Alice do que de ver televisão!”.

A última, tb da Cacau tendo que ir embora mas ainda não satisfeita de Alice: “– tia Chechel, você tem muita sorte de ter ela!”

Não é demais! Amo esse amor!

quinta-feira, 24 de março de 2011

SEM TEMPO


Até hoje, de tudo o que a chegada do neném traz o que acho mais difícil é a falta de tempo. Mais difícil até do que dormir; talvez porque a Alice durma bem... Mas me sinto exprimida entre cuidar da Alice e trabalhar. Não consigo fazer mais nada além disso. Saio de casa correndo, volto pra casa correndo e a sensação é que saio de casa mais cedo do que eu gostaria, chego no trabalho mais tarde do que deveria, saio do trabalho mais cedo do que precisaria e chego em casa mais tarde do que gostaria... ou seja, correria e frustração todos os dias.

E não faço qualquer atividade extra – não faço exercício, mal consigo ir ao salão, cinema não dá e filme na televisão também não, comprar roupa só com planejamento e companhia, e visitar amigos só final de semana, porque durante a semana, o trânsito é horrível, depois que chego em casa, não consigo pensar em ficar 40 min no trânsito com a Alice para chegar a qualquer lugar e ter que ir embora 1 hora depois porque já ficou tarde pra ela.  Vivo de fim de semana em fim de semana quando tento equilibrar a Alice com o Lelê pra que nós possamos tentar resolver coisas pessoais e demandas domésticas.

Dizem que melhora... tento relaxar e apenas me dedicar ao momento, a essa fase, depois tudo deve se ajeitar melhor. Só que enquanto isso minhas vontades vão se acumulando... eu sempre fiz tanta coisa ao mesmo tempo... e agora só consigo fazer uma coisa de cada vez, no caso são só duas coisas: trabalhar e ser mãe. Gosto e gosto. Mas gosto de outras coisas também...

Tento me lembrar daqueles dias lentos e calmos da época da licença, estão virando quase um sonho distante. Ainda bem que eu escrevi... era capaz deu nem lembrar como era, não conseguir resgatar a sensação de preenchimento e serenidade que esse período me proporcionou.

Agora o ritmo de vida é bem outro. A ansiedade ficou mais difícil de administrar. 

segunda-feira, 21 de março de 2011

NÃO É A MAMÃE

Nesse final de semana o LL foi a uma festinha sozinho com a Alice.

Achei ótimo ele viver a experiência de estar totalmente responsável por ela – troca de fralda, comidinha, água, divertimentos, colos alheios. E tb vai criando uma relação só deles, o que eu acho lindo.

Antes do LL sair dei varias orientações. ‘Presta atenção no tempo que a Alice fica com as pessoas. Não vai esquecer ela no colo de alguém. As vezes a pessoa quer devolver a criança mas se toca de que o pai sumiu! Lembra de checar a fralda de vez em quando. Se ela começar a reclamar, passeia com ela no colo. E dá o jantar por volta das 18h, 18h30. ’

A presença da mãe muda todo o cenário. A mãe interfere tanto no comportamento da criança como no dos adultos em volta. Com a mãe por perto a criança fica mais manhosa, dengosa, mais ‘querendo-mamãe’. Os adultos (mulheres, normalmente) ficam mais reservados, evitam ‘avançar’ na criança. Quando estou com a Alice, as pessoas limitam-se a pegar no pezinho, na bochecha. Quem se sente mais à vontade até pede pra pegar um pouquinho, mas devolve rápido, até porque ela mesma, olha pra mim e pede pra voltar.

Mas o papai não é a mamãe... sem a mamãe, Alice ficou muito mais interessada no entorno, mais disposta a interagir com as pessoas e as pessoas muito mais a vontade pra agarrar essa coisa fofa sorridente que ela é. Na festinha, Alice rodou no colo de várias meninas, que ficaram enlouquecidas com a Alice ‘livre’. Quando o Lelê ia pegar ela de volta elas pediam ‘pode deixar ela com a gente, ela está ótima!’ e segundo o LL estava mesmo.

Trocou a fraldinha dela uma única vez em 3 horas. E deu o jantar mais de 19h – tudo bem, é o papai, não é a mamãe J.

domingo, 20 de março de 2011

MEU ESQUEMA DEU ERRO DE NOVO... A BABÁ ENGRAVIDOU...

Ontem mesmo postei no twitter que se nós não fizermos, quem faz é a vida. Olha-í! Acabei de descobrir que a babá está grávida. E agora? Como me planejo? Vou ter que engolir a licença da mulé.

...

Será que no meu trabalho meus chefes tb acharam horrível quando eu engravidei? Provavelmente, tudo o que está passando pela minha cabeça agora passou pela deles na época. 


To achando horrível ela estar grávida, começa a ter um monte de restrição, tem acompanhamento médico pra fazer, exames... Como é que eu faço? Quando ela sair de licença, me viro como? Bem. Certamente vou ter uma solução. Mas e depois dos 4 meses da licença, com um novo arranjo em casa, faço o que com a criatura?

Não quero mais! Vou ser obrigada a topar ela de volta só que perdi totalmente a vontade de ter ela comigo. O que eu queria mesmo era me livrar dela e arrumar outra. Mas arrumar outra também não é tarefa fácil, como eu já vivi. Estou chegando a conclusão de que não tem solução ideal. A gente sempre perde por um lado. Ou na privacidade, ou no tempo livre, ou no cuidado com a casa, ou na qualidade do trabalho, ou na grana... ou em vários aspectos ao mesmo tempo.

No meu caso, tenho pouco tempo livre, o cuidado com a casa é médio, e acho q gasto uma boa grana. Não tá exatamente bom... e acabou de piorar. Não sei nem bem o que pensar. Me dá até uma certa raiva, sabe. Ô mulé burra! 20 anos, com um filho de menos de 3 anos, foi fazer outro!

“Milha filha, você não toma pílula?” “Ah, não me acostumei” “E aí, você faz como?” “Tomei injeção mas a minha médica mandou parar” “Ah é? E aí?” “Ah! Eu tava me separano...”  

É mole!?

--

Meu dliema: devo ou não me sentir responsável pelo que acontecer com ela e com a criança? Aí penso de novo na minha relação no meu trabalho. Eles foram e continuam sendo hiper generosos comigo, super compreensíveis. Por outro lado, eu também tenho a minha parte nessa relação. Sou super comprometida, sou parceira deles há quase 10 anos, fiz um bom trabalho ao longo desse tempo, deixei tudo arrumadinho pra poder sair fora.

No caso da minha amiga burra, não tem relação nenhuma. Conheço a garota há 5 meses. Ela é fofa com a Alice, ok, isso é importante e é bom... mas é bem mais ou menos com o asseio das coisinhas dela, por exemplo, e acabou de me colocar numa roubada.

Pelo menos eu assinei a carteira da mulé, né. Assim o risco dela ainda por cima querer me colocar na justiça é bem menor. Ruim q vou ter que ficar com ela mais um tempão sem querer, além de ter que encarar qq tipo de complicação q eventualmente ela ou o bebê possam vir a ter. 

Enfim.... conversar com os amigos e família tem me ajudado a encarar o assunto com mais frieza. O final de semana foi bom pra digerir melhor essa 'novidade' sem a pressão da presença dela e pra eu me ligar de não passar a revidar no dia-a-dia minha insatisfação com a situação. O que segundo minha mãe seria a minha cara fazer. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

MAMAR, VERBO TRANSITIVO INDIRETO

Eu amamento a Alice. A Alice é amamentada por mim. A Alice mama e eu dou de mamar à Alice. Tinha quer ter uma forma de conjugar o verbo que reproduzisse melhor o ato de amamentar. Amamentar parece uma ação em uma só direção - eu dou e ela recebe. Mas acho que dar de mamar é um momento onde rolam várias trocas. Trocam-se olhares, troca-se carinho, rola saliva, rolam cheiros, rolam barulhinhos, tem muito toque, carícias... Por mais desfocado que eventualmente esteja a mãe ou o bebê, a energia daquela conexão é só daquele ‘casal’ naquele momento.
Tinha que ter um ‘mamar-se’ ou ‘amamentar-se’. Tipo, “a gente ainda se mama”. Algo como se alimentar. Ou como... transar. É recíproco – você transa com alguém e alguém transa com você. Ou mamar podia ser um verbo transitivo – mamar com. “Nós vamos mamar”. “Vou mamar com a Alice” podia significar que estamos indo fazer um mamar. Rsrsrs
Enfim. Tudo isso pra dizer que Alice tem 9 meses, continua mamando e eu continuo amando dar de mamar pra ela J.

MAMÃE TÁ CHEGANDO

Alice é super tagarela, mas ainda em sílabas. Dá-dá pra tudo em várias entonações - alto, baixinho, curtinho, longo, É muito lindinho. Mas hoje...

Hoje rolou um 'mmmãã...'

Saí correndo na direção dela, a bichinha até se assustou, fiquei insistindo: mamãe, mamãe. Mas perdemos o momento.

Tudo bem! Já-já sai.

sábado, 5 de março de 2011

1A FEBRE E A RECUPERAÇÃO

Cheguei do trabalho, Alice estava com  39,2o de febre. Caidinha no colo da babá, bochechas rosadas, peguei no colo, toda quentinha. L Foi uma noite um pouco mais difícil, mas dei peito o quanto ela quis. Adormeceu às 22h, acordou 0h, depois às 2h, e depois só às 6h30. Achei bem justo.

Como não melhorava e começou a ficar muito encatarrada, acabamos no Copa Dor. Alice foi examinada, medicada e no dia seguinte já começou a recuperar o ânimo, o humor, a disposição. Por sorte, as noites foram todas muito tranqüilas, Alice dormiu a noite toda, todas as noites.

Mas agora que ela melhorou, parece que ela está querendo recuperar o tempo perdido, está com a energia turbinada. Não para quieta em momento nenhum, fala o tempo todo, dá gritinhos o tempo todo, quer pegar e puxar tudo, se está deitada rola prum lado, depois rola pro outro, fica de bruços, se empurra pra trás, depois rola de novo, puxa os pés. Tenta muito se colocar sentada, mas ainda não consegue. Uma simples troca de fraldas está virando uma atolação geral – TUDO cai no chão.

Em pé, ela pode ficar horas a fio. No cercadinho fica andando pela borda, mas prefere ‘estacionar’ na direção de onde tem mais pessoas. Ela adora pessoas conversando, parece querer participar pois fica buscando interação com gritinhos e chamando com a mão. Aliás, agora, além de bater palminhas Alice dá tchauzinho J e faz 'vem', com aquela mãozinha gorducha... aaai!

Engatinhar, ainda não quer. Quando está de bruços e quer algum brinquedo, ela parece querer que o brinquedo chegue a ela, e como não chega, reclama. Ainda não entendeu que ela pode ir até ele, mas quando descobrir... vou ter que enfim colocar grades na escada, rede nas janelas e nas escadas, e ‘varrer’ os objetos pequenos que ainda ficam na altura dela. Acabou o sossego. Ui! Mas quem quer descansar?

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

APRENDENDO A RELAXAR

Eu me aprontava pro trabalho enquanto a Alice estava sentadinha na minha cama, compenetradíssima no controle remoto e no livrinho de plástico. De vez em quando me olhava, 'falava' alguma coisa e voltava pro controle e pro livrinho. 

Num determinado momento ela olhou pro travesseiro do papai, se esticou como se quisesse puxá-lo. Mas quando alcançou, recostou a cabeça e ficou. Ficou ali, aproveitando o maciozinho e me acompanhando só com os olhos. Aos poucos as pálpebras foram pesando e devagarinho caiu no sono, meio torta com o corpo caído pra frente, dormiu. Linda! 

Não sei que bicho me mordeu... Olhei pro relógio "Ih! O remédio!" Corri pra pegar mas ela já tinha adormecido e eu cismei que tinha que dar o remédio.

Resumindo. Ela despertou, chorou pra caramba, não topou remédio algum e eu acabei dando peito pra ela se acalmar e adormecer novamente. 

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Que dureza a minha... coitadinha, por que estou tentando impor essa rotina militar a ela. O remédio podia tranquilamente ser dado quando ela acordasse. Por que ser tão rigorosa? A Alice é tão boazinha. E eu que sempre me julguei flexível...

Pois é. Mas me flexibilizei com o tempo, sofri um tanto sendo rigorosa com o mundo e comigo mesma. Até que descobri que eu conseguia ser mais feliz e o mundo ficava muito mais interessante quando eu era mais flexível, mais tolerante com as falhas e caprichos alheios e, naturalmente, com os meus próprios. 

Acho que vou ter que percorrer esse caminho de novo pra sair da mira da rotina que me domina e me permitir errar e aproveitar. Definitivamente não é sendo rígida com a vida que garantimos prazer em vivê-la.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

EMAGRECEU

Uns 200 g. Mas Alice está ótima, espertíssima, isso é normal. A criança começa a ter uma rotina mais agitada, a Alice entrou na natação então gasta mais mesmo, “não é pra se preocupar” falou a pediatra. Se ela não engordar no próximo mês, aí, sim, teremos que complementar. “Mas pode relaxar!”

Tranqüilo! Tranqüilizei toda a família: é assim mesmo, vou oferecer um pouco mais de comida, dar frutinha de sobremesa e pronto. A Alice é gordinha, não temos com o que nos preocupar.

Passou o final de semana...

‘Será que estou dando comida demais?’, ‘Acho até que ela já deu uma engordadinha’, ‘Hmm... Alice fez muito cocô, será que exagerei?’‘Acho que é o meu leite, não está mais atendendo a ela’, ‘E se ela continuar emagrecendo?', 'Será que vou ter que parar de amamentar agora?' 'Mas mesmo que o leite seja pouquinho tem que parar?’

Fiquei bolada. ‘Tranquilo!’ um ova! 225 g era o mínimo que eu esperava ela engordar! Se tiver que dar complemento, será que ela vai perder o interesse no peito? Gosto tanto do momento de dar de mamar pra ela, é tão íntimo. Eu sei que vou ter que parar em breve... mas poxa, achei que ia render mais... quer dizer, ainda vamos ver, relaxa...

relaxando, tô relaxando...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

VER ELA DORMIR

Adoro ver a Alice adormecer e adoro admirar ela dormindo. É tão lindo.

Os olhinhos curiosos vão parando e até olhar pro nada. Mais um pouco e as pálpebras dão uma lenta piscada; sem desviar o olhar, ela pisca de novo ainda mais lentamente. Os cílios longos, lindos, os olhos claros, lindos. Devagarinho, os olhinhos vão se fechando. O corpinho vai relaxando... dormiu!

Aí eu paro e fico olhando, velando a inocência dessa pessoinha que eu que coloquei no mundo, o rostinho rechonchudo, a boquinha arqueadinha pra baixo (igual a mamãe), a respiração lenta, a barriguinha branquiiinha subindo e descendo, as pernocas gordas largadas, os bracinhos cheios de dobrinhas, pra cima da cabeça. O cabelinho fofo formando cachos ... o queixinho pequenininho.

É tudo lindo. Além disso, o soninho dela significa que relaxou, que está se sentindo confortável, está tranqüila, segura... e isso é ótimo! Descobri que Alice gosta de dormir de lado. Depois que ponho ela dormindo no berço, a noite, se ela vira de lado, é sinal que embalou. Posso relaxar e ir tomar banho, jantar, ver TV ou, como agora, escrever aqui.

Alice está voltando a dormir super bem. Pouquíssimas são as vezes em que acorda de madrugada e quando acontece, costuma aceitar rapidamente o carinho ou a chupetinha e já embala novamente. Papai e mamãe tem conseguido dormir melhor, e graças a babá eletrônica com câmera :) VER nossa bichinha linda dormir tranqüila e relaxada.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

APRENDENDO A ENGATINHAR

Alice adora ficar em pé e eu tenho certo receio dela pular a fase de engatinhar. Mas esta semana ela se animou! Já sai sozinha da posição sentada pra bruços. E ontem, entre uma posição e outra ela se firmou de 4 pela primeira vez. Vi ela percebendo que o joelho pode servir de apoio, mas acabou escorregando e ficando de bruços. Fofa! Me segurei pra não agarrar, porque senão eu ia atrapalhar. Eu estava no telefone e fiquei ali meio paralisada só olhando...

Vamos continuar praticando e a gente chega lá, gata!!

COISINHAS...

Alice só quer ficar de pé e começa a ensaiar os primeiros passos. Está se ligando no movimento que tem que fazer com as pernas pra mudar de posição. Engatinhar parece não querer muito não. Ainda bem que tem a natação que estimula bastante. Acho que se ela engatinhar (o que é possível, mas pode não acontecer) vou agradecer à natação.

Quando ela me quer tem duas formas de me chamar. Se estou mais longe ou não estou olhando ela me chama com o choro. Não é um choro de sofrimento ou dor, é um choro de reclamação, berrinhos curtos com careta (linda por sinal) de choro. Agora, se estou pertinho, se estou olhando pra ela, Alice me chama com as mãos. Ela estica os braços e faz ‘vem’ com as mãozinhas. É demaais!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A GINCANA DE SER MÃE

Tenho andado admirada com a gincana sem fim que sinto estar enfrentando desde que voltei a trabalhar. Cuidar da Alice é uma delícia, olhar pra ela é sublime, estar com ela é o melhor momento do dia, mas confesso que a parte da função cansa e é non-stop.

Mãe é um ser de eterna atitude, não dá pra enrolar, preguiçar ou dormir mais 5 minutinhos. Se você não se mexer, não agir, não produzir, o bebê fica ali, refém – tem que comprar a comidinha, tem que esquentar a comidinha (se não estiver pronta, ‘bora cozinhar!), tem que montar e desmontar o cenário da comida, tem que limpar tudo, tem que dar banho, tem que levar pra passear, tem que botar pra dormir, tem que trocar a fralda, tem que levar pra natação, tem que separar as coisas pra praia ser divertida, tem que arrumar as coisas pro parquinho ser legal, tem que passar o repelente, tem trocar a roupinha molhada, tem que pedir pra alguém segurar enquanto você come... ‘tem que’ o tempo todo.

Dei uma checada com outras mães, afinal, elas devem ter dicas... Absolutamente TODAS as mães encaram verdadeiras maratonas pra conciliar as demandas dos filhos com os compromissos da própria vida.

E costuma ser pra mãe que pesa mesmo. É a mãe que inclui na sua rotina a rotina da criança, é quem tá no controle do que comeu e a que horas, se está limpinha, se está com calor ou com frio, se tomou banho, se passou o remédio, é quem marca e vai ao pediatra, sabe quando e aonde passeia, quanto cocô fez, se chorou, se ficou de bruços, se ficou em pé...

“O que a gente fazia antes? A gente dormia! Não fazia nada antes de ter filho” disse uma amiga. Uma outra contou a vez em que um dos gêmeos ficou com o pai enquanto ia com o outro ao pediatra. Em casa, o pai não sabia porque o filho não parava de choramingar, devia estar sentindo falta da mãe. Mas não se lembrou de oferecer comida pra criança.

Por isso que tem pai que não entende porque o filho é tão grudado na mãe. E é lógico que tem mãe que se ressente porque ainda assim a filha idolatra o pai... A minha, por enquanto me quer antes de qualquer um. hihihihi. Adoro! Mas é isso. Acaba sendo comigo mesmo que as coisas se resolvem, muitas vezes é o meu colo que para o choro, é o meu peito que acalma a dorzinha da vacina, é a minha presença que relaxa a brincadeira.

Aí, a mãe não consegue ver o jornal, não consegue ler um livro (aliás, estou tentando um! é curtinho), acaba dormindo sem jantar, não toma café direito...

É que a mamãe, com o coração CHEIO para tudo por esses pequenos, lindos e amados seres. 


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DORMINDO COM O PAPAI

Parei pra olhar pela frestinha da porta.

Quarto em meia luz, só se via a silhueta. Lelê com a Alice no colo cheia de sono. Ela se contorcia e esfregava as mãozinhas no rosto; ele agarrava ela com o maior cuidado. Ela jogava a cabecinha pra trás e mergulhava no peito do pai, buscando o sono. Ele sacudia o corpo e cantava de mansinho ‘o sapo não lava o pé’. Super concentrados.

Em poucos minutos, Alice apagava deliciosamente no colo do papai, bochechas de travesseiro. Aliás, adoro olhar ela dormindo, acho lindo.

ANDANDO PRO LADO

Alice está treinando andar se apoiando em alguma coisa. O espaço de treino dela é o cercadinho, ela se agarra na borda e, toda rebolante, vai se deslocando pro lado. Dá umas choradas de frustração quando quase cai ou se cansa, mas normalmente um bom incentivo acalma e ela continua a ‘escalada lateral’. Mó exercício.

O EFEITO DO COCO NA MINHA CABEÇA

O coco do fim de semana ligou um botão muito chato na minha cabeça – o MEDO.

Outro dia, a Flor esteve lá em casa e me incentivou a deixar a Alice solta no chão, fora do cercadinho e sem nem tapetinho. E eu: – Mas se ela cair pra trás vai bater com a cabeça! Ela respondeu: – Bem, tem que tomar cuidado, põe ela de bruços, mas se acontecer, faz parte.

Isso ficou ecoando na minha cabeça a semana toda...

No evento do coco, quando cheguei no hospital vi uma mãe carregando no colo um filho de uns 4 ou 5 anos com a perna toda enfaixada e comentando “fraturou a tíbia”.

Me percebi, então, toda nervosa por um incidente, na boa, pequeno, nada demais mesmo. E se eu tiver que acudir a Alice porque ela quebrou um braço, por exemplo? Ouço histórias de acidentes bizarros mas que as crianças saem bem no final. Mas e na hora? Imagina o pânico que deve ser... Quando vi a mulher comentando num tom de ‘bom dia’ que o filho tinha fraturado a tíbia, olhei pra cara do Lelê que entendeu tudo e mandou pra mim ‘vai acontecer...’

Ai. Posso pedir pra pular essa parte?

Não! E não adianta nada eu fazer tudo certinho, com rotinas e horários... a conta da vida não é exata. Um coco pode cair na nossa cabeça de repente e pronto! Tem que acudir, tem que cuidar e de preferência, sem drama, pra não atrapalhar.

O fato é que a Alice vai cair, vai se machucar e vai ficar doente. Mas vai continuar crescendo, aprendendo e experimentando. É assim que a vida é. Nosso papel de pai e mãe é o de orientar, acudir, cuidar, amar e relaxar.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

COCO NA CABEÇA... :(

Relato a seguir o que aconteceu comigo neste final de semana.

No domingo, eu estava no parquinho do Jardim Botânico com meu marido, minha filha de 8 meses e um casal de amigos com sua bebê de 5 meses. Estávamos sentados numa mesa, embaixo de uma árvore protegidos do sol, bebês ao redor e várias crianças correndo e circulando. De repente, um côco caiu na minha cabeça. Imediatamente começou a sangrar muito, todos correram na minha direção, outras pessoas ajudaram, trouxeram gelo e consegui estancar o sangue. Meus amigos foram para casa com a minha filhinha enquanto eu e meu marido éramos levados pela equipe de apoio do Jardim Botânico até a emergência do Copa D’or.

Fui examinada, medicada e liberada – felizmente não sofri nada além de um ferimento superficial e um enorme galo na cabeça.

Passado o susto, refleti sobre a situação. A remota possibilidade de um côco cair numa área de recreação infantil é inadmissível. Minha filhinha estava a uns 20 cm de mim, se o côco caísse – tremo só de pensar – em cima dela, o estrago teria proporções desastrosas. Aquela área específica concentra o maior número de crianças do Parque, um côco ou qualquer outra fruta simplesmente não pode correr o risco cair ali!

Num misto de alívio e de revolta estou divulgando o evento para o maior número possível de pessoas para que conheçam o risco desse simples passeio e para pressionar o Parque a rever seus procedimentos de poda ou eventualmente reavaliar as árvores que ficam ali. Estou considerando acionar o Parque judicialmente para que a direção entenda que isso não pode acontecer, mesmo sem atingir ninguém.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PRAIA DESPERPARADA

Mamãe levou Alice à praia pela 1ª vez. Fora uma certa atolação, foi uma delícia. Ela amou! Não estranhou nada a areia, adorou ver aquele ambiente cheio de gente circulando, os vendedores carregados de troços. Alice dava gritinhos, falava alto, sorria pra todo mundo e, como não poderia ser diferente, as pessoas ao redor sorriam de volta pra ela.

Agora, os bastidores do evento... O tanto de coisa que tem que levar e arrumar pra uma horinha, duas no máximo, de praia agradável e confortável é enorme. Nesta primeira vez a Gi foi com o Theozinho e deu as dicas. Então percebi quão despreparada eu estava. Não levei nenhuma toalha, nem nada parecido com baldinho, a ‘boa’ é alugar uma piscininha (quando chegamos já não tinham mais disponíveis) e 2 barracas – uma pra gente e outra pra piscina. É importante ter brinquedinhos próprios pra praia e que não vão ficar circulando em casa.

O sol e o calor estavam fortes, mesmo às 9h da manhã, e a Alice estava toda encapotada. Mas sem a fralda de piscinha (despreparada!) nem me animei a colocá-la no mar... É pois é, fomos a praia e ela nem entrou no mar. Sacanagem né? Confesso que fiquei com preguiça da trabalheira que ia ser levar ela no mar, sem a tal fralda e depois sem toalha pra enxugar. E aí eu sozinha pra carregar tudo sem deixar a Alice à milanesa. O que rolou foi uma mangueirinha no final pra refrescar e tirar mais ou menos a areia. Mais ou menos. O carrinho dela está com areia até agora. Ah! O carrinho até é dispensável, mas como eu estava sozinha, fez diferença.

Semana que vem me aventuro de novo! Então estarei melhor preparada e quem sabe com companhia :). Eu juro que é IMPERDÍVEL.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

COISINHAS QUE A GENTE ESQUECE – 3

Alice treinando ficar em pé rebola o bumbum gorducho de fralda numa dança deliciosa buscando o equilíbrio.

Ela já fala: dá-dá-dá-dáá, dé-dé-dé-déé.

Alice tem a mania de fazer como se a cabeça ‘despencasse’ pra frente. É meio estranho, mas é engraçado, não sei porque ela faz isso nem o que significa.

Outra coisa fofa. Alice faz biquinho com a boca o tempo todo, tanto que chega a assoviar.... rsrs

NATAÇÃO!!!

Alice entrou na natação! Fofa demais! Maiô e roupão! Não aguento!! Olha tudo ao redor, que é bem colorido, olha pras pessoas, olha pra professora. Solta vários ‘aaaa’ de entonações diferentes. Encarou super bem os primeiros mergulhos na água, realmente parece adorar, agita as perninhas, bate as mãos na água, experimenta feliz as brincadeiras que a professora propõe.

O resultado tem sido 2; pelo menos até agora. 1, é que ela fica EXAUSTA! Tanto no primeiro como no 2º dia de aula, Alice dormiu pra caramba (mas, não, não aliviou a noite...). E o 2º é que esses 2 dias já estimularam ela muito a ficar de bruços e exercitar a força nos bracinhos e nas perninhas. Agora ela fica de bruços muito mais tranqüila e, como na aulinha, se encoraja a buscar objetos fora de alcance.

A parte prática da história é que pra isso funcionar é preciso uma organização mooonstra da vida. Pra estar com ela às 8h da manhã na piscina, tenho que deixar tudo pronto na noite anterior: maiô, fraldinha e roupão separados; bolsa com fralda, toalha, pente e roupinha pra ela; meu maiô e short separados; uma bolsa com toda a minha roupa pro trabalho, toalha e coisas de banho, maquiagem, assessórios e sapato; e a bolsa com as coisas do dia-a-dia. De manhã dou mamá, troco ela, me visto, como algo rápido e saio. Sem pensar! No final da aula, às 8h30, a babá me encontra lá e dá uma assistência na arrumação da Alice enquanto eu me arrumo. Dali vou direto pro trabalho e elas seguem pra casa. Ufa! Chego no trabalho sonadaça! Haja maquiagem, desconfio até que tenho exagerado na base... das duas vezes me vi com a cara branca no elevador do trabalho.

ALICE SORRIDENTE

Alice é super comunicativa. Olha pra tudo com o maior interesse, sorri para todo mundo e toda fofinha atrai as pessoas até ela. As pessoas, conhecidas ou não, falam com ela, sorriem pra ela, fazem festinha, apontam. É incrível. No réveillon fez o maior sucesso. Ia no colo de um monte de gente, as moças da cozinha disputavam com as crianças quem pegava ela primeiro. E ela amou essa paparicação toda!

Uma vez, minha mãe me aguardava com ela em frente ao Rio Sul e ela sorria pra todo mundo que passava e que parava pra ‘falar’ com ela.

No FDS passado, num restaurante, eu andava pela área externa com ela no colo e as pessoas se cutucavam apontando. Ela retribuía com lindos sorrisos sem dentes, as pessoas se derretiam. Até beijinho no pé ganhou.

Acho que isso tb tem a ver com a forma como eu ou quem está com ela reage a esse ‘assédio’. Eu não inibo, se alguém sorri ou comenta, eu sorrio de volta. Isso dá certa abertura pr’as pessoas se aproximarem. Com o Lelê os desconhecidos não se aproximam muito não.

Anyway, o fato é que a Alice está me saindo hiper sociável – puxou ao pai, né. Na natação, adorou! Na festinha do Breno ficou encantada com todas aquelas crianças, todas aquelas pessoas, as cores, a música. Fico me perguntando se não valeria a pena eu proporcionar mais momentos estimulantes pra ela. Estou avaliando... porque, haja organização da vida pra encaixar tudo o que a gente quer...

BAIXAMOS O BERÇO

No dia em que Alice fez 7 meses, ou melhor, na noite, durante um difícil processo de dormir, ela já tinha chorado um monte e estava mais calminha, sentada entretida com brinquedinhos, deixei ela no berço e fui fazer coisas. Quando olho a babá eletrônica, Alice está agarrada na grade, puxando o corpo! Ui! Saí correndo! Ah, não! Não vai ser por descuido que a Alice vai cair de novo, não! Fiquei no quarto até ela dormir (só pra registro, levou mais 1 h e acabou no peito...).

No dia seguinte, baixamos, enfim, o berço.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

MÃE DESNECESSÁRIA

Recebi o texto que transcrevo a seguir há uns 3 ou 4 anos atrás. Não sei de quem é, mas é lindo e muito verdadeiro. Desde então amadureço no coração a mensagem que ele trás e choro a cada vez que leio.

Hoje em dia o texto me comove ainda mais...

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MÃE DESNECESSÁRIA

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.

Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou estranha. Até agora. Agora minha filha adolescente, aos quase 18 anos, começa a dar voos-solo. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha interna hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar uma mãe desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isso. Ser ‘desnecessária’ é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre exisitirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical, como bem resumiu a psicóloga e educadora Lidia Aratangy no artigo ‘Maternidade, liberdade, solidariedade’, uma das reportagens do especial ‘Mãe-maravilha’, desta edição. A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida.

Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe – solidários – criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser ‘desnecessários’, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

EU QUERO ELA

A volta ao trabalho, depois de 10 dias de recesso, deu uma ressaca... ela está toda me amando, se joga pra mim o tempo todo, fofa. Na viagem, choveu todos os dias, o tempo estava úmido e frio, acabamos restritos à casa grande da pousada. Com isso, os 5 dias foram super intensos, como na licença mesmo, fiquei na função dela direto. E agora, de volta ao trabalho, tenho que mudar o foco...

Não achei que fosse sentir tanto...

Acho que quando eu voltei a trabalhar me confortava saber que logo, logo viria o reveillon eu teria mais um pouquinho de licença. Mas agora que passou, estou como que de respiração presa até chegar em casa.

Decidi não ligar pra casa pra saber se ela está chorando. Mas eu estou chorando por dentro :(

Bem, agora que escrevi, choro por fora também. Mas ainda tenho licença pra isso :)