... acordei ás 5h da manhã com cólicas. Passava e voltava. Fiquei até as 7h tentando dormir, até ligar pro médico. Remédio nenhum fez efeito, e já passavam das 9h quando saí com a sogra pro hospital. Lá, fui examinada e atestada: “Você está em trabalho de parto”, “É hoje!?”, “É!”.
No auge da dor, por volta do meio dia, amigas do trabalho ligaram com saudade da minha companhia no almoço. Souberam da novidade em primeiríssima mão: “estou no hospital, é hoje!”.
Todos aqueles procedimentos pré-parto, e a dor vindo e indo. Alice ia nascer! Como seria ela?
Foram várias horas na sala de pré-parto, com aquele aventalzinho aberto atrás. Meio vergonha... Eu estava cheia de troços presos em mim. Quando o Lelê apareceu vestido de médico demorei a reconhecer, até encarar aquele olhar, que só ele tem. Me apaixonei de novo e fiquei feliz de estar ali com ele. Feliz dele estar ali comigo.
Tinha a Ana Paula vestida de médica. Fernandinha vestida de médica. Dani Gold vestido de médico. Todos de touquinhas. Quantos amigos! Que privilégio!
De hora em hora eu era examinada, e acabei me convencendo de que não valia mais a pena esperar a dilatação... já tinha se passado muito tempo.
Na sala de cirurgia, me senti bem tranquila. Lembro da sensação esquisita de não mexer o corpo, do cuidado que a anestesista teve em me dizer o tempo todo que tudo estava indo bem. De repente senti meu corpo sacudir. Percebi que era o momento. Meio sonada, forçava a atenção, mas não sabia exatamente o que ia acontecer, até que ... o choro! Meu Deus! Aquele chorinho, baixinho, lá na esquerda... Nenhum choro de bebê nunca me disse nada! Mas aquele choro era pra mim, estava falando comigo! Agora era real, Alice era de verdade.
Nossa primeira noite juntos... era muita coisa ao mesmo tempo - segurar ela no colo; apoiá-la pra mamar, cheguei a ficar com os braços e a nuca doloridos de não me mexer. Nosso momento 'enfim sós' durou a madrugada inteira, ficamos direto praticamente sem dormir, os três. Eu e Lelê não conseguíamos parar de olhar pr'aquela bonequinha que se mexia, emitia sons mínimos, abria a boca, piscava os olhos e alimentava nossa ansiedade por conhecê-la.
1 ano depois, Alice está cada vez mais linda e nós cada vez mais apaixonados. Acho que o mundo fica melhor quando a gente ama. Nós então estamos plantando um mundo muito melhor :) FELIZ ANIVERSÁRIO, ALICE.
Na sala de cirurgia, me senti bem tranquila. Lembro da sensação esquisita de não mexer o corpo, do cuidado que a anestesista teve em me dizer o tempo todo que tudo estava indo bem. De repente senti meu corpo sacudir. Percebi que era o momento. Meio sonada, forçava a atenção, mas não sabia exatamente o que ia acontecer, até que ... o choro! Meu Deus! Aquele chorinho, baixinho, lá na esquerda... Nenhum choro de bebê nunca me disse nada! Mas aquele choro era pra mim, estava falando comigo! Agora era real, Alice era de verdade.
Nossa primeira noite juntos... era muita coisa ao mesmo tempo - segurar ela no colo; apoiá-la pra mamar, cheguei a ficar com os braços e a nuca doloridos de não me mexer. Nosso momento 'enfim sós' durou a madrugada inteira, ficamos direto praticamente sem dormir, os três. Eu e Lelê não conseguíamos parar de olhar pr'aquela bonequinha que se mexia, emitia sons mínimos, abria a boca, piscava os olhos e alimentava nossa ansiedade por conhecê-la.
1 ano depois, Alice está cada vez mais linda e nós cada vez mais apaixonados. Acho que o mundo fica melhor quando a gente ama. Nós então estamos plantando um mundo muito melhor :) FELIZ ANIVERSÁRIO, ALICE.