Outro item de suma importância do universo infantil é a creche. A primeira creche que fui ver foi a Acalanto, que a Dri recomendou.
Cheguei do outro lado da rua, fiquei parada olhando. Pensando... Sensação estranha. Tentei imaginar intimidade com aquela fachada, por onde se viam umas estruturas de madeira em amarelo e azul marinho, parecia brinquedo de parquinho.
Atravessei.
Parei em frente ao portão. Olhei pra campainha. Ameacei apertar, mas recuei. Por fim, acabei apertando. Veio uma moça, pedi pra conhecer a escola.
A medida em que a moça me dava as explicações, minha boca dava umas tremidas, eu estava engolindo forte o choro. Imaginava tão pequenininha a Alice já ficando lá sozinha, com outras pessoas cuidando dela, sem o conforto da mamãe. Ela nem anda, nem engatinha... tão pequenininha.
É importante mesmo fazer essas incursões com alguma antecedência. Pq a criança, na verdade, se adapta até rápido, dizem. Mas a mãe... é doído. Esse ‘desmame’ vai ser punk.
Sem referências do que é bom ou ruim, importante ou não, tem que ver várias. Não precisam ser muitas, mas tem que criar base de comparação.
Num outro dia, fui à Mimo, que é a creche onde a Aninha, filhinha da Flor, está. Fui com a Alice e a Tais com a Olívia, que são nossas novas amigas que conhecemos no baixo bebê. Desta vez fiquei mais tranqüila, não tão abalada, consegui mesmo ser mais objetiva. Mas a Tais deu uma sofridinha. É muito louco mesmo esse momento.
Acho que essa primeira visita à creche é quando o momento do ‘desmame’ dá uma concretizada, se anuncia. É ruim.