domingo, 31 de outubro de 2010

MAMAR NO PEITO

AMO dar de mamar pra Alice.

A boquinha aberta encaixadinha no peito. O narizinho colado no seio. A cabecinha que se mexe de levinho. Os barulhinhos que ela faz. A respiração. A mãozinha pousada sobre o seio. O corpo do dela (aumentando...) no meu colo. O calor dela no meu ventre. Os olhinhos semicerrados. Os cílios longos. O bracinho gorducho e branquinho passando por cima do rosto. O olhar dela direto no meu – que olhos!

A pressão com que ela suga quando está com fome. O quase beijinho que ela faz quando mama meio dormindo. A virada de cabeça quando está satisfeita. As bochechas molhadas de leite. As pernocas gorduchas relaxadaças no meu colo. Os pezinhos gordinhos. O cheirinho dela.

AMO!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

MAMÃE SAIU SOZINHA

Pela 1a vez saí e deixei a Alice em casa por 2 horas com a babá.

Imaginei que ela fosse querer mamar e a ideia era mesmo testar. Orientei a Raquel – o que quer que vc decida fazer, fique tranqüila, faça com calma, ela não vai morrer de chorar. E a fome vence.

Então foi isso. Quando a Alice começou a reclamar, a Raquel tirou o leite do freezer e preparou o banho-maria. Até descongelar o leite, Alice berrou demais, ficava toda vermelha, arqueava as costas, sacudia as pernas... tadinha, pequena! Tadinha! Raquel tentou dar o leite com a mamadeira, mas não funcionou. Então tentou o copo com bico, e aí Alice mandou ver. Foi o copinho todo! Depois disso se acalmou e por fim dormiu.

Quando cheguei em casa ela estava ótima brincando no cercadinho, falando, nem sombra do ‘vendaval’ que tinham vivido. Fofaaa!! Peguei ela, apertei muito, beijei muito, rodei com ela no colo! Aí ela chorou! Hehe! E então dei o peito! Hehe! Pq não era só ela que queria mamar no peito, eu tb tava louca pra dar! Mamou 50 minutos! J

1a VIAGEM

Fomos pra Terê. Alice se comportou hiper bem, claro!, fofa. Dormiu direitinho, acordou felizinha, tudo certo. Nós é que nos enrolamos...

Subimos sábado de manhã direto pro churrasco. Na volta pra casa em Terê, o Lelê deixou a gente em casa e foi comprar comida. Só que eu subi só com a Alice, a bolsa das coisas dela ficou no carro. Ela fez um meeeega-cocô, vazou na roupa toda, não tinha nada pra trocar ela, o chuveiro ainda frio tornou o banho impossível. O jeito era rezar pro papai voltar logo. E voltou, super rápido, que bom! Nem tanto. Ele voltou pra pegar a carteira que ficou comigo, deixou o carro (com a bagagem) estacionado na padaria.

Alice sorridente com a roupinha suja, molhada e já gelada, não tinha jeito, tivemos que aguardar ele ir, comprar e voltar.

Depois de tudo encaminhado, Alice já tinha tomado um banhozinho meio de gato com água meio morna mais pra fria, fui colocar a fraldinha... heheh... xixizão escorrendo pela cama indo pro chão! Putz! Era tão simples, mó desacerto.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

ALICE SAIU SOZINHA

Hoje a Alice saiu sozinha com a babá pela 1a vez e eu fiquei em casa. Que esquisito. Me vi sozinha pra resolver minhas pendências, dar conta daquele trabalho que estou fazendo com a Nó... mas... rolou um vazio! Quando elas saíram eu me virei pra casa e me senti meio perdida. No banho, fiquei imaginando a Alice no carrinho, a caminho da Lagoa se sacudindo no passeio, relaxando até dormir, os olhinhos fechando aos pouquinhos – que é uma delícia. E o baixo bebê cheio de mães, e a Alice com a babá... na verdade tem muito mais babá do que mãe, mas neste momento o foco interfere totalmente na percepção.

A Maria, que tava em casa comigo, tb sentiu! Dps de uns 40 min que elas saíram ela me pergunta – a que horas elas voltam?; eu falei – ah! Mais uma hora, hora e meia; e ela – Mas, tudo isso!!?

Fiquei no computador me ocupando. Ufa! Chegaram!!!!

ALICE ESTÁ SENTANDO

Durante todo o 4o mês (ou seja, até completar 4 meses) Alice treinou ficar sentada, e é lindo ver a evolução. Foi ficando cada vez mais firmezinha, babando cada vez menos. Ela ainda não sabe se sentar sozinha, mas quando puxamos, bom primeiro ela dá um mega sorriso ou gargalhada – demaaais –, e depois buscamos um ponto de equilíbrio pra ela e ela fica. É mais fácil ficar sentadinha no carrinho, que tem vários apoios ao redor. Mas na cama ela fica tb. É muito fofa.

O grande divisor foi no período em que o papai viajou por 10 dias, e a Alice completou 4 meses. Quando ele foi ela ainda não conseguia se firmar de jeito nenhum. Quando voltou ela já ficava sozinha. Sempre linda, irresistível.

JOANA NASCEU

A Joana nasceu no dia do aniversário do Lucio. Incrível, né! Vendo a Alice ao lado da Joana, a diferença é enooorme! Td bem, eu sei que a Alice está super gorduchinha – 6.250 kg e 61 cm é uma boa marca J - e que ela já cresceu bastante. Mas como vejo o tempo todo, todos os dias, é difícil perceber a mudança. Mas olhando ela e olhando a Joana, meu Deus!, a Alice tb era assim super pequenininha, magrelinha, usava fralda RN. Hj olho pra fralda e ela me parece mínima, e olha que ficava grande na Alice. Acho que Alice virou P com mais de 1 mês.

Viu!? Já não lembro mais quando ela mudou de RN pra P! Tenho que anotar. Aliás, foi com 3 meses que a Alice virou M!

COISINHAS QUE ELA FAZ E QUE A GENTE VAI ESQUECENDO.

Como ela fala! A Alice experimenta a voz, dá gritinhos, chorinhos, fala, com a boca aberta, fechada, meio aberta, meio fechada, em som de ó, de ú, de á, com a garganta, com os lábios. Muito fofa!

Quando está curtindo muito alguma coisa Alice agita as perninhas e se sacode. Linda.

Agora, com 3 meses, aprendeu a brigar com o sono. Quando o sono começa a bater, Alice começa a reclamar, se deixa entreter por qualquer coisa por 3 minutos e se enche, em pouco tempo acabam as opções e aí ela começa a chorar. A chupeta às vezes resolve, mas muito às vezes. Peito é que é bom... mas é ruim pq acostuma.

Alice quer sentar. Ela ainda não tem força nas costas pra sustentar o corpo, mas adora quando puxamos ela pelo bracinho e ela vem com a cabeça, e fica sentadinha. Mas fica com as costas meio curvada e começa a babar ou a golfar – é pq como não consegue sustentar o corpo, a barriga acaba ficando meio espremida. Evito fazer muito, mas já-já ela aprende a sustentar o corpo e em seguida a sentar.

DORMIU SOZINHA II

Alice adormeceu sozinha de noite pela 2a vez – 20 de setembro. Sem grandes sofrimentos, chorou um pouquinho, mas topou o paninho e a chupeta. Esfregava o paninho no rosto e experimentou a chupeta. Chegou a acordar depois de um breve cochilo, chorou, mas a mamãe foi lá, fez carinho, insistiu na chupeta (que tinha caído da boca) e ela embarcou no sono. Linda!

Quando acabou de dormir fiquei com uma sensação esquisita... acho que me senti meio ... dispensada. Por um lado queria que ela só quisesse a mim, mas por outro fico ainda maaaais apaixonada em ver que ela, mocinha!, está aceitando dormir sozinha.

A Alice é muito fofa. Tudo bem, é minha e eu sou suspeita. Quanto mais ela cresce mais habilidades e capacidade de fazer coisas novas e sozinha ela adquire, mais apaixonada eu fico! Ao mesmo tempo dou uma sofridinha por temer deixar de ser necessária. Mãe boa mesmo é aquela que é desnecessária, que na verdade consegue dar toda a segurança pro filho se virar sozinho e saber que ela estará lá se ele precisar, só que ele não precisa.

Ops! Acordou! Ufa, ela precisa de mim J. Vou lá!

DORMIU SOZINHA

Hoje, 15 de setembro, pela primeiríssima vez a Alice dormiu sozinha J. Tão fofa, ela! Dormiu no berço, sem mamar (logicamente já estava de barriga bem cheia), sem ser no colo, sem embalar, sem a mamãe. Chorou claro.

Começou reclamandinho, como ela sempre faz, aí foi virando choro. Mamãe foi até ela, fez carinho, conversou, acalmou, deu um paninho, um travesseirinho, chupeta, varias opções de ajuda pra ela. Alice pegou todas. A chupeta, que ela não topa muito, já é uma brincadeira que ela conhece: eu botava na boquinha dela e ela tirava, mas dessa vez, ficou com a chupeta na mão. Daí eu saía. Dali há pouco ela começava a reclamar de novo. Eu dava um tempo e ia. Por um momento chegou a cochilar – o que comprovou meu palpite que o que ela estava querendo/precisando mesmo era dormir. Mas acordou meio assustadinha e aí chorou muito. Fui lá, acalmei – tudo sem tirar do berço – fiz carinho, insisti nos apoios (soninho, paninho e chupeta) e saí. Aí que ela chorou ainda mais, berrando, tadinha! Só que eu já sei que quando ela berra de sono a energia se esgota. Puf! Dormiu em seguida. Fofa!! Fofa!!!

3 MESES

Todos dizem e realmente. Com 3 meses a Alice já é definitivamente um bebê, deixou pra traz qualquer traço de recém nascida, interage totalmente com o mundo ao redor: sorri muito, fala com bichinhos, dá gritinhos, olha pras pessoas e pras coisas, procura a mamãe, responde a barulhos, pega coisas.

Eu tava vendo as fotinhos da maternidade e do 1o mês... a gente não se dá conta de como muda, como o bebê evolui e a nossa relação com ele tb. Ela era super pequeninha, toda molinha, cabeludinha. A boquinha e a pega no peito na hora de mamar; o cocô que era preto e foi ficando amarelo; a fraldinha mínima que ainda ficava grande; os primeiros banhos como ela chorava e como era difícil. Mas sempre, sempre fofa, sempre doce, receptiva, calma. Um olhar forte, penetrante. Ai! A-do-ro!

LICENÇA PARA SER MÃE

É muito intenso! Não digo intensidade de sentimento, pois isso bate muito diferente pra cada mulher. Mas me refiro a ficar todos os dias o dia inteiro dedicada a cuidar do filho. Isso gera uma relação que cresce muito e muito rápido. É como um namorado novo que vc está curtindo muito, muito; como uma viagem junto com o namorado novo, que se faz tudo junto, não se larga, dorme junto, come junto, toma banho junto... é 100% do tempo estando junto.

O rostinho, o olhar, o choro, o sorriso, o barulho, o grunido, o riso, o gesto, tudo ganha muita profundidade. Vc fica vivendo isso o tempo todo! Pra onde eu vou, levo a Alice. Acima de tudo procuro respeitar a rotininha dela, as horas das mamadas, das sonecas, banho e dormir.

Não existe nenhuma outra relação pra qual haja tanta dedicação. Por isso que muita gente pira, muita mãe se agarra no filho, muda de vida, deprime... e é uma vida que durante um bom tempo vai depender de você mas que ao mesmo tempo é de uma outra pessoa! É louco demais! Mas tb, é uma DELICIOSO DEMAIS!!!!

CRECHE

Outro item de suma importância do universo infantil é a creche. A primeira creche que fui ver foi a Acalanto, que a Dri recomendou.

Cheguei do outro lado da rua, fiquei parada olhando. Pensando... Sensação estranha. Tentei imaginar intimidade com aquela fachada, por onde se viam umas estruturas de madeira em amarelo e azul marinho, parecia brinquedo de parquinho.

Atravessei.

Parei em frente ao portão. Olhei pra campainha. Ameacei apertar, mas recuei. Por fim, acabei apertando. Veio uma moça, pedi pra conhecer a escola.

A medida em que a moça me dava as explicações, minha boca dava umas tremidas, eu estava engolindo forte o choro. Imaginava tão pequenininha a Alice já ficando lá sozinha, com outras pessoas cuidando dela, sem o conforto da mamãe. Ela nem anda, nem engatinha... tão pequenininha.

É importante mesmo fazer essas incursões com alguma antecedência. Pq a criança, na verdade, se adapta até rápido, dizem. Mas a mãe... é doído. Esse ‘desmame’ vai ser punk.

Sem referências do que é bom ou ruim, importante ou não, tem que ver várias. Não precisam ser muitas, mas tem que criar base de comparação.

Num outro dia, fui à Mimo, que é a creche onde a Aninha, filhinha da Flor, está. Fui com a Alice e a Tais com a Olívia, que são nossas novas amigas que conhecemos no baixo bebê. Desta vez fiquei mais tranqüila, não tão abalada, consegui mesmo ser mais objetiva. Mas a Tais deu uma sofridinha. É muito louco mesmo esse momento.

Acho que essa primeira visita à creche é quando o momento do ‘desmame’ dá uma concretizada, se anuncia. É ruim.

O ESQUEMA DÁ ERRO

Já tinham me alertado que os esquemas que montamos pra dar conta de filhos e trabalho dão erro e que precisamos sempre ter planos B e até C. Pois o meu acabou de dar erro, antes mesmo do trabalho voltar. Contratei uma babá-empregada para me ajudar nas coisinhas da Alice e tb dar uma força na manutenção da ordem e limpeza da casa. Além dela tenho uma outra pessoa que 3 x por semana vem pra limpar a casa e fazer comida.

Depois de apenas 1 mês, um aparente desentendimento com relação à passagem fez com que a menina desistisse da gente e preferisse o tiozinho do emprego antigo. Droga! Misto de puta e arrasada me senti abandonada. E meio incompetente tb.

Complexo isso de contar com outras pessoas pra ajudar você a dar conta da sua vida. Mais complicado ainda é quando envolve a vida que se tornou mais preciosa que a sua própria.

O que é mais importante? Ser de confiança ou morar perto? Saber cozinhar ou gostar de criança? Como orientar alguém a fazer algo que vc mesma não sabe fazer direito? Por exemplo, eu não sei passar roupa. Tb não sei cozinhar direito. Como oriento a fazer melhor? Como pedir pra limpar melhor o chão se eu mesma quando fui limpar não consegui que ficasse bom?

E a tudo isso ainda somo o contexto de vida dessas pessoas que vêm nos ajudar. Não consigo não pensar na vida delas, que enfrentam as mesmas e outras tantas dificuldades que eu, que contam com um décimo de recurso e acesso do que eu.

Enfim. Estou procurando uma babá-empregada novamente. Certamente essa primeira experiência teve sua função didática e tentarei estar mais alerta da próxima vez.

DIA DOS PAIS

Lelê é um super companheiro! E super a fim de ser papai J, chega junto pra cuidar da Alice.

Tirou férias quando ela nasceu, estava na sala de parto, troca fraldas, dá banho, me traz sempre uma garrafa de água e almofada quando estou amamentando. É hiper parceiro, estamos ‘tendo um filho’ realmente juntos, muito manero. Fez a maior diferença ele ter tirado esse mês de férias, fizeram das primeiras semanas com a Alice uma experiência em comum. Quando ele voltou a trabalhar ficou muito mais fácil pra ele se inserir na rotina de cuidar dela, pois já sabe dar banho, sabe os cuidados que temos que ter, sabe encarar a choradeira, trocar fralda.

Lelê desvendou várias reações da Alice, é super conectado a ela. E tb não se aborrece (ou pelo menos não transparece) se eu me perco contando peripécias mínimas da pequena, na verdade ao contrário, parece se interessar. É um fofo.

Isso pra mim, na verdade, me pareceu muito natural. Até que, conversando com outras amigas, descobri que não é bem a regra. Grande parte dos homens não se sente a vontade para desempenhar o papel de cuidar do filho. Repassa totalmente pra mãe ou avó ou outra mulher ao redor, e se mantem na retaguarda (muitas vezes financeira) da situação. Não costuma ter paciência para ouvir as pequenas evoluções do bebê, participa pouco da rotina da criança (alimentação, asseio, passeio, escola, descanso) e acaba aceitando o papel de coadjuvante daquele momento.

Ouvindo histórias assim, olho pro Lelê com ainda mais amor e admiração. Que bom estarmos juntos! Que bom viver essa experiência junto com ele. J.

EM CASA!! EM CASA!!

Nossa primeira noite em casa foi estranha. Dormi super mal... tudo novo e principalmente a Alice estava sozinha no quartinho dela.

DEPOIS DO TROTE, A 1A LIÇÃO - ALICE CAIU!!

Acordei com o choro da Alice, mas já fui direto olhando pro chão. Acho que eu já sabia. Ela chorando muito, deitada de costas no chão, bracinhos e pernas encolhidos tremendinho, mãozinhas abertas, chorando aos berros e me olhando... acho que vou me lembrar dessa cena por muito tempo.

Nem pensei muito. Peguei rápido a Alice no colo, sh-sh-sh-sh-sh, embalando, beijandinho, abraçando, confortando. Assim que ela se acalmou um pouco dei de mamar, ela cochilou mas logo acordou chorando novamente. Mamou mais um pouco, mas parava pra chorar. Tadinha! Um galinho na cabeça, coloquei gelo, reduziu um pouco. O Lelê estava viajando, minha sogra veio em socorro ao perceber o choro forte e um tanto constante.

Com orientação da pediatra fui ao Copa D’or pra examiná-la. Pequeninha! Entrando naquela máquina tão grande de tomografia, toda enroladinha na mantinha roxa que o papai trouxe de presente.

Graça a D’s tudo bem com ela! Foi só um grande susto. Alice e todos os próximos ficarão para sempre amarrados em seus carrinhos e cadeirinhas.

Eu repasso a história pra alertar e ajudar outras e futuras mamães: Acreditem! Amarre o cinto no bebê, ele cai de um modo que não podemos imaginar! Aconteceu com a Flor antes e isso me deu alguma calma na hora.

BAIXO BEBÊ

‘Item’ imprescindível do universo maternidade são as pracinhas e parquinhos que concentram bebês, criancinhas, mamães e babás.

Toda vez que vou ao baixo bebê da Lagoa não consigo não prestar atenção na profusão de babás de branco brincando, ninando, beijando e ‘chamegando’ os nenéns fofinhos. Fico pensando nas mães e pais que devem estar se dedicando às suas rotinas de trabalho e atividades diárias e que delegam, além das funções básicas de trocas, banhos e passeios, esses momentos preciosos e tão únicos na vida...


Que complicado...

Acho que esse momento de licença maternidade (o tempo que for) impõe uma pausa no ritmo de vida de qualquer mulher. Pra algumas marca uma total mudança de rumo; pra outras se torna uma recarga de energia nova; pra outras um mundo de novas ansiedades... Acho que tb devem existir aquelas que encaram o momento de forma mais burocrática, cumprindo papéis e rituais que ‘prontos’ para se ter uma família.

Pra mim, está sendo uma pausa e tanto! Nunca tive tanto tempo pra pensar... Poder cuidar da Alice e ver ela crescer, aprender, engordar está sendo incrível. Nunca tinha realmente imaginado como seria e estou sendo muito bem surpreendida. Ela é um doce, muito mais linda do que jamais sonhei, mais boazinha do que sugerem as experiências de amigas, e está me trazendo uma alegria, uma paz, que só pode se chamar FELICIDADE.

EASY – NÃO É NAAAADA FÁCIL

Essa droga dessa ‘Encantadora de Bebês’ é uma desgraça. Lendo, parece Easy mesmo, só que o bebê não leu... ele não segue esse plano. Como ele vai saber que depois de mamar não é pra dormir. Minha Alice sempre dorme depois de mamar e quer mamar sempre que acorda. Ou seja ela acorda, mama, dorme, acorda, mama, dorme. Qualquer atividade que eu tente inserir entre o mamar e dormir, gera um novo mamá pra relaxar e então dormir. E depois de mamar a bichinha capota! Tento sacudir, tiro a roupa... nada.

Será que já estou regrando demais um bebê de apenas 14 dias. Será que essa minha conclusão não será precipitada demais? Ainda não dá pra ter um padrão... ou dá?

Não sei.. só sei que agora são quase 16h e ela está dormindo há 2 horas. Se eu deixar ela se estender demais, teremos mais uma noite difícil... vou acordá-la agora!!

O 1o TROTE

Foi no 2o dia em casa que a Alice resolveu dar uma leve dica pra mamãe dos cuidados que precisamos aprender a ter.

Trocar fraldas é algo que rapidamente aprende-se a fazer. Com ou sem jeito, rápido ou devagar, tem que fazer. Então, eu ainda estreante, trocando a fraldinha mínima, já tudo limpo, antes que eu pegasse a fralda nova, Alice mostrou que trocar fraldas pode ser mais complexo do que se imagina J. Sujou todo o paninho e a toalha que estavam embaixo dela, o trocador e tb o chão. Fui suspendendo mais as perninhas, e o cocô ia escorrendo pras costas!! Ai meu deus, tá virando banho! Não!! Ainda não sei essa parte!

Como resultado a mamãe aprendeu a colocar uma fraldinha nova embaixo da fralda suja antes de começar a troca. J